Certamente a questão que ilustra o título deste post é uma daquelas dúvidas que não quer calar-se. Admirado por muitos e odiado por muitos mais no cenário tecnológico mundial, o Bill Gates, a exemplo de outras figuras carimbadas (como é o caso do próprio Steve Jobs), representa a idade moderna da tecnologia. Você pode não gostar da estirpe empunhada pelo fundador da Microsoft, não concordar com as políticas comerciais impostas pela sua companhia a mercados e “mercadores”, pode até achar absolutamente previsível e cafona a sua instituição de caridade com atuação na África; mas todos nós precisamos respeitá-lo enquanto empreendedor!
Sem sombra de dúvida alguma o “tio Bill” foi um sujeito importantíssimo para que o mundo chegasse ao patamar tecnológico de hoje. Ao seu modo contribuiu, e muito, para a popularização e padronização dos PCs e junto deles, direta ou indiretamente falando, com todos os demais dispositivos que os acompanharam. Confesso que é um pouco “diferente” imaginar a Microsoft sem a figura do Bill Gates, ao menos oficialmente.
Há tempos Gates já não assumia grandes papéis dentro da companhia. Resumia seu trabalho basicamente em ser o relações públicas da empresa e a responder algumas dezenas de e-mails. Mas desde a última sexta-feira anunciou oficialmente sua saída do império que fundou. Segundo o próprio Bill, ele pretende se dedicar exclusivamente a sua fundação na luta contra a miséria mundial (para quem tem mais de 50 bilhões de dólares de forturna pessoal, não será uma tarefa muito árdua), resta saber se vai aguentar ficar longe dos sapatos caros!