Muito mais que o nome de um sistema operacional, Unix é um conceito, uma forma peculiar de operacionalizar um hardware e converter instruções entre programas. De acordo com o portal Terra Tecnologia, “há 40 anos, em agosto de 1969, o programador Ken Thompson sentou-se em frente a um terminal de computador e começou a trabalhar numa forma de fazer seu jogo favorito funcionar em uma máquina mais barata. Um mês depois, a brincadeira produzia nada menos que um novo sistema operacional. Nascia o Unix, um dos sistemas operacionais mais influentes da história da computação – e ainda hoje na ativa, sendo a base da internet, dos sistemas de tecnologia de grandes corporações e até de aparelhos que você usa no dia-a-dia.”
Ainda de acordo com o Terra Tecnologia, em uma pesquisa feita pela ComputerWorld, apenas 12% das empresas participantes, de um total de 211 questionadas, tinha planos imediatos para migrar do Unix para um outro sistema. E 47% das empresas veem o Unix como “um sistema operacional essencial e que ainda será usado em larga escala” nos próximos cinco anos.
Embora o Unix seja um “senhor”, engana-se quem pensa que ele faz parte apenas da história da informática. Como os parágrafos acima ilustram, muitos sistemas operacionais modernos são baseados no padrão Unix bruto e nas suas normas POSIX que surgiram por volta de 1985. O próprio Linux (chamado por alguns de um “Unix-Like”), o Mac OS X da Apple (veja o certificado aqui) e os *BSD seguem alguns os padrões do sistema operacional desenvolvido por Thompson e Dennis Ritchie, o que nos leva a concordar com a afirmativa de que sem o Unix não teríamos iPhones, GPS de mão ou elevadores inteligentes – e muito menos Windows, Linux e Mac OS X.