Cresce o número de profissionais que trabalham à distância no Brasil

Na mesma noite em que abordamos esta temática na aula de Segurança e Auditoria de Sistemas de Informação, com a 7ª Fase do Curso de SI da UnC-Concórdia, o Jornal da Globo exibiu uma reportagem especial sobre o que vem sendo chamado de Trabalho 2.0. Para quem já é da área de TI esta não é nenhuma novidade, já que boa parte do trabalho de consultoria, suporte e até mesmo implementação junto aos clientes finais já acontece remotamente.  Não obstante, também é cada vez mais comum, empresas de todos os segmentos (não somente de TI), preferirem que seus funcionários produzam no seu home-office ao invés de gastarem 4 ou 6 horas no trânsito das grandes cidades só para se deslocar de casa para o escritório.

Na Cisco, por exemplo, ninguém sabe direito como responder onde ficam as salas dos departamentos. “Eu posso tá no meio do pessoal do RH, de marketing, engenharia, financeiro, não tem uma área”, explica o diretor de contas da Cisco, João Paulo Melo. Nenhum departamento tem sala própria. Ninguém tem a própria mesa. “Nós mesmos quando chegamos à empresa, se quiser ter um encontro com o financeiro, tem que escrever e perguntar onde você está”, diz a diretora de RH da Cisco, Rose Mary Morano. O lugar rotativo tem a ver com o trabalho por projetos, quando uma empresa forma equipes temporárias. “As pessoas se unem conforme cada projeto, uma pessoa precisa dar uma ajuda esporádica em cada projeto, depois volta para onde ela estava”, explica a consultora em RH, Eliane Figueiredo.

Ainda de acordo com a reportagem, com novas tecnologias que permitem acesso seguro e de alta-disponibilidade do funcionário à rede corporativa da empresa de qualquer lugar pela Internet, estima-se que dez milhões de pessoas trabalhem à distância, pelo menos uma vez por semana, no país.