O texto que segue foi publicado originalmente no lonelyspooky.com e, decedi citá-lo aqui no JACK.eti.br em virtude da abordagem interessante que o mesmo utiliza no que se refere ao ciclo natural dos projetos em geral. Na TI isso não é diferente, todo projeto se caracteriza mesmo por ter um início, um meio e finalmente um términio. Relutar quanto a isso, “esticar” um projeto já devia ter se aposentado, pode se tornar um erro grave com consequências desastrosas para a equipe envolvida na execução, administração e captação de recursos.
Em informática, todo mundo já ouviu falar e conhece projetos que tem grande longevidade e que prosperaram, crescendo em importância e conquista de público. Ninguém nega, por exemplo, o aspecto clássico de um Slackware ou toda a tradição que há por trás de um Mplayer. São softwares que estão aí há anos (e que não tem a menor intenção de parar tão cedo).
Por outro lado, na contra-mão dos projetos que alçam voo temos aqueles que mesmo depois de um grande esforço e muitos anos de tentativas, não conseguem decolar.
Esse assunto me surgiu semana passada quando li uma matéria que falava sobre a redução pela metade da equipe de trabalho do OLPC. Iniciei uma discussão na lista de marketing do Fedora falando justamente sobre isso: OLPC.
Segue a mensagem abaixo:
“Aqui deixo minha opinião: O OLPC não deu e nem vai dar em nada.
Quando foi idealizado a idéia era boa, mas hoje em dia virou assunto redundante, promessa que ninguém mais acredita e desperdício de tempo e recursos.
Para tudo tem um tempo nessa vida, o OLPC vem rastejando há anos para conseguir virar um projeto sério; atualmente me lembra o disco do Guns’n Roses “Chinese Democracy”, foram 17 anos para ser lançado, grandes discursos, grandes promessas, mas quando o álbum saiu, parecia exatamente aquilo que era: um álbum que parece ter vindo da década de 90 em pleno século XXI. Pobre Guns’n Roses… Pobre OLPC… Tomara que alguém com bom senso sejá sábio o bastante para desligar os aparelhos e deixar que ele descanse em paz logo.
P.S.: Bem diz a minha avó: “o que começa errado termina errado”. Melhor seria deixar disso de OLPC e começar um projeto novo agora que o OLPC já virou mais-do-mesmo.”
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