O mercado de celulares mudou bastante desde que a Apple e a Google, duas gigantes em outras áreas, decidiram apostar firme e pesado no segmento. Já se foi o tempo em que ao se pensar em aparelhos celulares, apenas umas três ou quatro marcas/empresas se destacavam no lançamento de novas tecnologias e, como uma coisa puxa a outra, principalmente as gigantes Google, Apple e Nokia estão adentrando cada vez mais num mercado que outrora era apenas das operadoras de telefonia. Estamos falando do que os especialistas chamam de “controle sobre a experiência do consumidor”.
As operadoras já “colocaram suas barbas de molho” e começam a racionalizar o número de plataformas suportadas aos seus clientes. É claro que ninguém está falando aqui em boicote radical ou coisa do gênero, mas há sim uma preocupação por parte das operadoras de telefonia em reagir ao cenário atual apostando em iniciativas que lhes ofereçam mais controle sobre o desenvolvimento de software, as torne mais competitivas e permita que economizem dinheiro (segundo artigo da IT Web).
Neste sentido, a Telefônica com mais cinco operadoras (Vodafone, Orange, a japonesa NTT DoCoMo, a sul-coreana SK Telecom e a maior operadora norte-americana, Verizon Wireless) se uniram a fundação LiMo, que promove o uso do sistema operacional Linux na comunicação móvel. O LiMo é uma alternativa aos sistemas operacionais dominantes, da Nokia, Apple, Microsoft e Google. Para se ter uma idéia deste contexto, uma análise da ABI Research que considerou a influência do projeto Android e da aquisição da Trolltech pela Nokia, revelou que em 2013 cerca de 20% dos celulares terão Linux (saiba mais aqui).
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