O IPV4 está acabando, sucumbindo. Acalme-se, não é necessariamente um “problema de saúde”, trata-se apenas da ordem natural da vida (início, meio e fim). Deixando de lado as metáforas filosóficas, atualmente já é bem complicado e caro se conseguir ranges quentes (IPs válidos na internet) junto às operadoras de telefone e, em função do grande número de aplicações e pessoas presentes na web, isso fatalmente só vai piorar.
Já há alguns anos o IPV6 vem sendo homologado e utilizado, ainda que de forma restrita (ao menos na web), justamente com o intuito de se resolver a escassez eminente do seu antecessor em uso. Várias instituições já utilizam o novo padrão em suas redes internas e a maioria dos equipamentos de rede e sistemas operacionais modernos suportam o IPV6 há bastante tempo.
Resta-nos agora entender o que muda no novo formato de declaração no IP. “Assim como no IPV4, os endereços IPV6 são divididos em dois blocos. Os primeiros 64 bits (os 4 primeiros quartetos) identificam a rede, enquanto os últimos 64 bits identificam o host. No endereço “2001:bce4:0:0:0:0:0:1”, por exemplo, temos a rede “2001:bce4:0:0” e o host “0:0:0:0:1″ dentro dela. Não existem mais máscaras de tamanho variável como no IPV4”.
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