É verdadeiramente incrível a capacidade que a Google possuí de criar e manter com sucesso (além de lucro, muito lucro) unidades de negócios tão diferentes. Embora para muitos dos leitores aqui do JACK.eti.br não seja exatamente nenhuma grande novidade, o Android, produto de uma parceria da Google com um consórcio de outras 30 bigs companhias de telecom e demais ramos da tecnologia(Sprint, Telefonica, Telecom Italia, NTT DoCoMo, eBay, Nuance, HTC, Motorola, LG, Samsung, etc…) parece estar cada vez mais próximo das vitrines e mais distante das mesas de projetos.
O Android (que também já foi chamado pelo mercado de gPhone), ao contrário do que muita gente pensa, não é necessariamente um dispositivo, um aparelho físico, mas sim, uma suíte de softwares que reúne sistema operacional (baseado no Linux), middleware e aplicativos para telefones (daí a eminente parceria com as telecons e empresas de tecnologia). Com o seu lançamento previsto para o segundo semestre de 2008, o Android anuncia no seu website oficial um concurso para programadores interessados em desenvolver aplicações para a plataforma. A idéia clara da Google não é apenas obter várias contribuições simultâneamente, mas também fazer o nome do produto circular entre a comunidade digital mundial. É verdade que o prêmio a ser dividido entre os 50 melhores softwares não é nada mal, algo na casa dos US$10 milhões.
Não obstante, o próprio Sergey Brin, um dos fundadores do Google e atual presidente para divisão de Tecnologia e Steve Horowitz, diretor de engenharia da empresa, divulgam na internet um vídeo demonstrando as preliminares do produto. Na apresentação, alguns aplicativos do Android são demonstrados, como o Google Talk, jogos, Google Maps e o Global Time, sendo que nestes dois últimos, é possível observar o funcionamento de um recurso multitouch, semelhante a interface do iPhone, com direito a efeito zoom no programa Embarcado.
De acordo com o blog TechGuru, “… apesar de trazer uma boa primeira impressão, nota-se o Android tem muita influência da Apple (como o efeito de Coverflow, por exemplo) e do Windows Mobile (na parte de discagem e no efeito semelhante ao Flip3D para acessar os programas). Em suma, apesar de ser um SO com aplicativos interessantes, não existe, por enquanto, nada de muito inovador nele, com exceção da indiscutível vantagem de ser uma plataforma open source. Com isso, qualquer um pode desenvolver um software para ele, além de encontrar uma menor resistência entres as operadoras (o que não acontece com o iPhone) e estar disponível para diversas fabricantes respeitáveis como a LG, a HTC, entre outras.”
Saiba mais:
http://code.google.com/android/what-is-android.html
http://br-linux.org/linux/e-saiu-o-google-phone-ou-quase
http://br-linux.org/linux/desafio-da-google-valendo-de-us10-milhoes-