O Brasil é um país de contrastes. Isso é um fato e não uma especulação. Enquanto um grande número das famílias brasileiras não fazem 3 refeições ao dia, a CPI do Cachoeira não sai do chão (que grande novidade, né?) – porque mexe com muita gente importante que ganhou milhões com o bicheiro e suas negociatas ilícitas.
No campo tecnológico as coisas não são muito diferentes. Enquanto a Embraer e a Telebras formalizam criação de empresa de satélite, cerca de 33% das empresas brasileiras (que de fato arcam com o Custo Brasil, para que cachoeiras continuem jorrando) têm conexões à Internet através de links de dados menores de 1 Mbps.
Segundo uma nota oficial, o objetivo inicial da Visiona Tecnologia Espacial S.A (nome da empresa criada pela Embraer e Telebras) é atuar no satélite geoestacionário brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do governo federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga (que até hoje não tem uma definição sobre velocidades dos links e abrangência do programa).
Obviamente que notícias sobre avanços tecnológicos nacionais são sempre bem-vindas. Mas eu realmente gostaria de vê-las casadas com a transparência e o bom senso. Quem sabe um dia não vejamos algo parecido com isso neste nosso país varonil? – Afinal, como diria Renato Russo,
O Brasil é o país do futuro
O Brasil é o país do futuro
O Brasil é o país do futuro
O Brasil é o país
Em toda e qualquer situação
Eu quero tudo pra cima
Pra cima
Pra cima
