Dizendo “Olá Mundo!”: JAVA + Swing

O JDK2-SE é mesmo um canivete suíço. Com ele podemos desenvolver desde um programa simples, puramente texto, até mesmo programas GUIs (janelados – gráficos) ou aplicações for web (que rodam diretamente a partir do browser). No entanto, para programadores em início de carreira ou para aqueles que estão vindo de outros ambientes/linguagens de desenvolvimento (por exemplo, as do tipo RAD – Delphi, VB, C++ Builder, Delphi For PHP, etc…), se acostumar com a ideologia de desenvolvimento JAVA (completamente baseado em objetos) e com a anatomia do código-fonte, pode ser um pouco complicado no início.

Isso acontece geralmente porque na codificação JAVA, a exemplo do que ocorre no C e no C++, construímos os algorítmos de trás para frente. Da super-classe para a sub-classe, da classe para o método. A lógica é simples, se na minha classe “main” estou instanciando ou usando uma outra classe chamada “criaJanela()” por exemplo, ela obrigatoriamente precisa ter sido construída ou importada acima. Ela deve existir ou já ter sido referenciada!

Outro fator que contribui bastante no que se refere a complexidade de migração de linguagem, fica saliente quando a temática é o desenvolvimento de aplicações janeladas, gráficas. Em JAVA, exceto alguns poucos frameworks – a maioria pagos, como é o caso do JBuilder da Borland, não temos o recurso de “arrastar e soltar”. O layout, a construção dos containers, panels e a inserção/posicionamento dos controles (botões, listas, caixas de textos) é feito basicamente de forma manual. Um custo exigido pela portabilidade, afinal o J2SE prevê a possibilidade de execução da sua aplicação em vários ambientes operacionais (Windows, Linux, Solaris) sem precisar mudar praticamente nada no seu fonte original (o que não acontece com aplicações desenvolvidas em linguagens dependentes de plataforma operacional, como o Delphi ou o VB).

Todavia, deve ficar claro que “diferente” não é o mesmo que “difícil” (“diferente” != “dificil”). 🙂 Basta entender as considerações abordadas aqui, baixar/instalar o seu JDK2-SE e começar a estudar. A partir do momento que se entende a “morfologia” por de trás do JAVA, fica difícil se acostumar com o desenvolvimento 100% procedural, sem fazer uso de tudo que a programação orientada a objetos proporciona (escalabilidade e reaproveitamento de código).

Pensando assim, o JACK.eti.br disponibiliza aqui uma aplicação-exemplo que faz uso das classes que pertencem ao pacote swing do JAVA. Na prática, é uma aplicação muito simples, pequena e inicial… O famoso “Olá Mundo!”. A intenção não é apresentarmos uma aplicação complexa ou refinada, mas sim entendermos o processo e a anatomia do algorítmo (ideal se você está procurando um exemplo simples e comentado para começar a desenvolver/entender o JAVA).

Para testar o exemplo, basta descompactar o arquivo e compilá-lo:

javac OlaMundo.java

Depois invocar a JVM para rodar o .class:

java OlaMundo

Para editar o arquivo OlaMundo.java, use qualquer editor de textos. Bom estudo! 😉

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http://www.guj.com.br/java.tutorial.artigo.38.1.guj

http://www.guj.com.br/java.tutorial.artigo.183.1.guj

http://www.guj.com.br/java.tutorial.artigo.140.1.guj

http://www.guj.com.br/java.tutorial.artigo.147.1.guj

http://www.javafree.org/content/view.jf?idContent=176

http://www.javafree.org/content/view.jf?idContent=175

http://www.javafree.org/content/view.jf?idContent=195