A afirmativa que ilustra o título deste post é, sem dúvida alguma, um fato bastante paradoxal. Isso mesmo, é um fato e, contra fatos não há argumentos. Sempre que levanto este tema em minhas aulas, palestras, artigos ou em bate-papos informais acabo gerando muita discussão.
Não é pra menos… recentemente fiz uma pesquisa informal e descobri que pelo menos 65% dos meus alunos (alunos de graduação e cursos técnicos) estão desempregados ou não trabalham na área. Ao mesmo passo, entidades como Abes, Assespro, Softex e Sucesu estimam que ATUALMENTE exista um déficit de 50 mil profissionais qualificados para trabalhar na indústria de TI (infra-estrutura, desenvolvimento de softwares, redes de computadores, governança de TI, etc…). Fiz questão de negritar acima a expressão “profissionais qualificados” porque particularmente preciso concordar com esta causa prioritária da lacuna que existe entre os que querem trabalhar na área e os que precisam de mão-de-obra mas não conseguem satisfazer a demanda.
De acordo com o presidente da Assespro (Associação das Empresas Brasileiras de TI, Software e Internet), Ricardo Kurtz, as empresas de TI apontam forte carência de trabalhadores qualificados, o que na sua opinião restringe o crescimento da indústria de tecnologia no país.
A Abes, Assespro, Softex e Sucesu, realizam esta semana, em Brasília, fórum para debater o segmento de software no país. As associações devem anunciar, ao fim do encontro, iniciativas para ampliar os programas de treinamento e qualificação de mão de obra no país. Além da formação dos profissionais, o encontro vai discutir compras públicas de software e serviços de TI.
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