Eu sou de um tempo (todo cara ‘velho’ em algum momento começa uma frase assim), em que a memória cache de um microcomputador era comprada e instalada fisicamente como um módulo, um pente ou chip inserido na placa mãe do equipamento – tal qual um módulo de memória RAM. Há muitos anos, a memória cache vem ‘embarcada’ nos próprios chips dos processadores (as conhecidas L1, L2 e L3) e devem continuar sendo produzidas e entregues aos usuários desta forma por algum tempo no futuro próximo.
A Intel não quer substituir o papel da memória cache ou ‘revolucionar’ o mercado de discos sólidos (conhecidos como SSDs). Na prática, o Optane não é nem um expansor de cache, nem tão pouco um novo tipo de SSD. O que a Intel sugere com o lançamento do seu Optane é conduzir o mercado de PCs novamente para uma era em que dispositivos auxiliares podem agregar performance aos equipamentos, convivendo com arquiteturas legadas.
Se você é um profissional que mexe com cargas pesadas de trabalho (gamers, produtores digitais, etc…) e já roda algum processador de 7a. geração no seu equipamento, certamente vai gostar de conhecer mais sobre o Intel Optane. Veja o vídeo acima ou então acesse o site oficial da tecnologia.