Lixo eletrônico: Um problema de todos!

Não é de hoje que o lixo é um problema para a sociedade. É algo que todos nós produzimos o tempo todo, mas ninguém quer dar destino (pelo menos não adequado). Com o lixo eletrônico não é diferente, ao contrário, este tipo de sucata torna-se um problema cada vez mais sério, na medida em que a indústria inova em dispositivos mais avançados e estimula o consumo e consequente troca de equipamentos. Tenho certeza que praticamente todos os leitores aqui do blog devem ter ao menos um mouse, um teclado ou uma bateria de celular sem uso “engavetada” pela casa.

Grande parte dos usuários simplesmente descarta o lixo eletrônico junto ao lixo reciclável comum ou até mesmo com o lixo orgânico. O lixo eletrônico, em geral, não tem cheiro, não suja as mãos e tem uma aparência bem melhor do que o lixo convencional. Mas ele está repleto de substâncias como chumbo, mercúrio e cádmio que, se não tiverem um destino adequado, podem contaminar a natureza e prejudicar a saúde humana.

Segundo relatório da ONU, o Brasil é o campeão do lixo eletrônico por habitante entre os emergentes (bem antes de China e India, por exemplo). Por aqui, ao contrário de países como o Japão que há anos mantém uma política constante e eficiente de reciclagem de lixo eletrônico, existem pouquíssimas iniciativas, principalmente públicas, no sentido de se construir centros de reciclagem específicos para este tipo de dejeto.

Uma exceção a esta regra é a USP, que acabou de inaugurar o seu centro de reciclagem, e o site cempre.org.br, que disponibiliza uma relação por estado/localidade de empresas que recolhem e reciclam o lixo eletrônico. Ainda são poucas as empresas que realizam este trabalho e, mesmo as constantes no site do cempre.org.br, em geral, são especializadas em apenas alguns tipos de sucata. Portanto, se você conhece alguma iniciativa inovadora na área ou alguma empresa na sua região que atue no segmento, deixe nos comentários deste post e/ou avise o pessoal do cempre.org.br. 😉