Como “em time que ganha, não se mexe”, a Microsoft sempre rebusca a sua velha tática de distribuir “doce” na saída da escola. Particularmente, espero que os órgãos competentes (departamentos de TI da união) fiquem de olhos bem abertos para as cláusulas desta “parceria”.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e o vice-presidente mundial para Assuntos Corporativos da Microsoft, Brad Smith, debateram nesta semana ações conjuntas para o plano Brasil Sem Miséria. A empresa deverá ajudar na adaptação de tecnologias para o cadastramento da população extremamente pobre, a exemplo dos palm tops utilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a realização do Censo 2010.
A tecnologia permitiu a realização do censo em tempo recorde.
A inclusão produtiva, especialmente no meio urbano, também foi tema central da reunião. A empresa deverá apoiar cursos de formação profissional, como os de técnicos em eletrônica, e projetos de coleta de resíduos sólidos eletrônicos com o conceito de logística reversa, com enfoque no retorno e reaproveitamento sustentável de produtos, materiais e peças utilizadas nos processos de produção.
Segundo Smith, a cada dez computadores recuperados pode-se produzir uma nova máquina, além de reaproveitar componentes.
A empresa deverá, ainda, doar licenças para a utilização de softwares em cursos de qualificação profissional voltados ao público do Brasil Sem Miséria. A Microsoft firmou acordo similar com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A ministra agradeceu o apoio e destacou que a superação da miséria é estratégica ao desenvolvimento do Brasil. “A população pobre não quer favor, quer oportunidades”, destacou.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome