O Bullx da Petrobras

Os termos “sistemas fracamente acoplados” e “sistemas fortemente acoplados” são bastante conhecidos dos alunos de cursos que derivam das áreas de ciências e engenharia da computação. Se este não é o seu caso, não se preocupe. Embora os termos se pareçam com nomes de procedimentos cirúrgicos, na prática são muito mais simples do que isso.

Enquanto o primeiro dos termos (sistemas fracamente acoplados) refere-se popularmente à clusters, o segundo trata de equipamentos/computadores multiprocessados. Este último é o caso do Bullux, o supercomputador encomendado pela Petrobras à empresa Bull. De acordo com a LinuxMagazine,

A francesa Bull foi a vencedora do edital para fornecimento de um supercomputador à Petrobras. A máquina bullx, com poder de processamento de 250 Teraflops – suficientes para caracterizá-la como o 16º maior supercomputador do planeta –, vai equipar o CENPES (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento) da Petrobras, no Rio de Janeiro, para auxiliar em simulações geofísicas com o intuito de “aprimorar a visualização das camadas geológicas do subsolo para suportar a exploração e produção de petróleo”, segundo o anúncio da Bull à imprensa.

O supercomputador faz uso da tecnologia GPGPU (General-purpose computing on GPU – processamento auxiliado por chips gráficos, como aqueles encontrados nas placas de vídeo) para aumentar sua capacidade de processamento, e será instalado no novo datacenter da Petrobras na Cidade Universitária da UFRJ.