Costumo dizer que Florianópolis estaria entre as 2 capitais brasileiras (em 2º lugar ficaria Curitiba) que eu moraria hoje mesmo, sem pestanejar muito. Contudo, estou compartilhando esta matéria aqui no blog não por que ela enaltece os já conhecidos aspectos geográficos, turísticos ou de qualidade de vida da capital Catarinense – Mas sim, porque expõe uma realidade interessante acerca do segmento tecnológico de Floripa. Superando nos últimos anos em arrecadação de impostos, segundo a Prefeitura, segmentos tradicionais como a construção civil e o próprio turismo.
Acho interessante como o cenário tecnológico de Floripa evoluiu rapidamente nos últimos anos… O que me leva a imaginar se poderíamos algum dia, salvo as devidas proporções (claro), fomentar algo parecido em várias outras regiões do país, mais precisamente aqui no Alto-Uruguai Catarinense (em detrimento ao segmento de agronegócios)?!?!?
As vezes tenho a impressão de que só falta “juntarmos as peças” para iniciar um processo semelhante. Temos muitas empresas na região que desenvolvem e exportam um trabalho de qualidade no campo tecnológico (especialmente, mas não somente, na área de desenvolvimento de aplicações). Mas não nos conhecemos de fato – pelo menos não regionalmente.
Sei que existem boas iniciativas para “associar” as empresas do segmento, como é o caso do próprio DEATEC – mas penso que é preciso muito mais para englobarmos os empreendedores independentes, o pessoal que trabalha com prestação de serviço de TI (meu caso, por exemplo), as empresas incubadas e principalmente os acadêmicos que saem “frescos” e cheios de boas idéias, mas sem saber direito como começar a interagir com o mercado (especialmente se quiser empreender).