O trocadilho no título deste post foi proposital. De fato, a primeira casa totalmente impressa (do início ao fim), sem que partes individualizadas fossem confeccionas e só depois montadas manualmente, não é mais apenas um projeto futurista. Ela “saiu do papel” graças a tecnologia de impressão 3D móvel desenvolvida pelas empresas Apis Cor e PIK, com o envolvimento de outras gigantes como a Samsung, por exemplo.
Localizada na Rússia, a casa tem 38 metros quadrados e foi “impressa” em apenas 24 horas com um custo em torno de US$ 10 mil. Ela foi erguida na época mais fria do ano e o inverno adicionou complexidade ao projeto, já que o uso da “mistura de concreto”, que é usada como “tinta de impressão”, só é possível a temperaturas acima de 5°C.
A Apis fez questão de divulgar em seu site uma espécie de “how-to”, explicando os passos percorridos para colocar o projeto em prática. Há detalhes bem interessantes sobre o formato e tamanho da impressora e os materiais usados – inclusive em etapas marginais, como a colocação das aberturas e a pintura externa. Aparentemente, este fato consolida a estimativa de 10 entre 10 especialistas sobre inovação, que 2017 seria o ano dos projetos 3D.