Não é de hoje que se lê e se escreve muito sobre o WiMAX. De fato, se por ventura a tecnologia conseguir realmente deslanchar no cenário mundial, trará consigo uma reviravolta sobre os meios e mecanismos que usamos atualmente para nos conectarmos à rede. Da plataforma 3G dos celulares passando pela telefonia rural, o WiMAX certamente poderia se tornar uma alternativa absolutamente viável como tecnologia de interconexão.
Contudo, como diria a “Garota Sem Fio” (trecho abaixo que replico na íntegra), atualmente é uma grande “cabeça de bacalhau”, afinal a indústria em geral ainda não viu atrativos reais para a fomentar a tecnologia. De acordo com a UOL Tecnologia, “…Mundo afora, o ceticismo reina sobre até onde vai a viabilidade técnica e comercial da tecnologia, que nunca deslanchou por completo. E a cada ano, novas possibilidades de banda larga aparecem, inclusive no Brasil, onde aos poucos as operadoras de telefonia oferecem banda larga sem fio pela rede 3G de celular a preços bem acessíveis, se comparados aos planos DSL da Oi e da Telefônica, por exemplo”.
Entretanto, algumas iniciativas (embora isoladas e pontuais) começam a pipocar no mercado para promover o WiMAX enquanto uma tecnologia realmente viável e mercadológica (quem sabe a médio prazo):
… a Nokia acabou de anunciar, aqui em Las Vegas, o dispositivo N810 edição WiMax. Ao mesmo tempo, a Embratel anunciou que também disponibilizará redes WiMax no Brasil.
Outras empresas, além da Embratel, têm feito testes em algumas cidades brasileiras. Será que a coisa agora decola? O presidente Lula parece muito disposto a levar internet a todas as escolas, e o WiMax é perfeito para o ambiente rural, onde as telecoms nunca tiveram muita disposição de investir.