O Stuxnet (clique aqui e saiba mais sobre…) é um worm que atua especificamente contra sistemas SCADA (controle de infraestrutura – usinas, barragens, malha elétrica, etc.) em plataforma Windows. Embora exista uma certa confusão na comparação entre vírus e worm, faz-se importante deixar claro que tratam-se de pragas digitais irmãs, mas diferentes. O worm, assim como o vírus, tem a capacidade de se auto-replicar, mas pode fazer isso de forma independente (não precisa na conivência de um hospedeiro) e através da rede de computadores.
Nesta segunda-feira (29/11), veio a público a informação de que o Stuxnet teria infectado as centrífugas usadas para enriquecer urânio nas instalações nucleares do Irã, segundo declarações do próprio presidente Mahmoud Ahmadinejad. Ainda conforme informações não oficiais, inclusive de órgãos de inteligência, o Stuxnet teria infectado máquinas iranianas por uso de pendrives e notebooks pessoais infectados ligados indiretamente à rede interna.
De acordo o IDG Now, o worm é projetado para desacerelar e em seguida acelerar as centrífugas, o que pode tanto fazer com que o urânio seja estragado como estressar o maquinário até que quebre. O Stuxnet havia sido descoberto ainda em julho, mas parece ter feito sua primeira grande vítima somente agora. O mais curioso desta história toda e a pergunta que não quer calar é: “Como a equipe do Ahmadinejad utiliza, ainda que inderetamente e em número limitado de centrífugas, sistemas SCADA for Windows?” – Sou eu ou tem alguma coisa estranha nisso tudo?
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